Exposição que mostra memória da banda Nirvana chega ao Rio no dia 20 de junho

Bruno Inocêncio
18 de jun. de 2017
2 min de leitura

A exposição “Nirvana: Takin Punk To The Masses” chega ao Rio de Janeiro em 20 de junho. É uma das mais esperadas do ano e acontecera no Museu Histórico Nacional. A mostra traz mais de 200 peças, entre elas instrumentos, fotos, vídeos, depoimentos, cartazes, entre outras peças que foram reunidas desde o inicio do grupo, em Aberdeen, às grandes turnês internacionais. A exposição terá inicio no dia 20 de junho e ficara no museu ate dia 20 de agosto, com entradas de R$5 (meia entrada) e R$10. De terça a sexta, 10h às 17h30 e sábados, domingos e feriados, 13h às 17h.

Fotos da exposição

Manuscrito de letra de música do Nirvana escrita por Kurt Cobain, em 1988. A maioria das canções apresentadas na exposição foi gravada nas primeiras sessões da banda, em janeiro de 1988, no estúdio Reciprocal Recording, em Seattle

"A new american gothic": desenho feito por Kurt Cobain, em 1984

Primeira demo gravada do Nirvana, em 1988. O produtor Jack Endino fez uma cópia da gravação e deu para seu colega de banda, o baixista da Skin Yard e dono da C/Z Records, Daniel House

A exposição faz parte do festival Samsung Rock Exihbition, dedicado para celebrar o rock mundial. Nesse ano a grande atração escolhida foi a banda. As obras da exposição saíram direto de Seattle, Estados Unidos, para o Rio de Janeiro.

Segundo Andréa Mello, diretora de Marketing da Samsung Brasil, a finalidade da exposição é justamente através das peças, expor memorias e recuperar momentos da banda. “O nosso objetivo é proporcionar uma experiencia única aos brasileiros e a oportunidade de reviver, por meio dessa exposição, todos os momentos de uma das maiores bandas de rock do mundo, o Nirvana”, afirmou.

O cantor Kurt Cobain durante as gravações do clipe "Smells like teen spirit", em 18 de agosto de 1991, na Califórnia

Ao todo são mais de 200 itens presentes na exposição, foram selecionados e organizados pelo Museu de Cultura Pop de Seattle(MoPOP), que os expos entre abri de 2011 e maio desse ano.

— O acervo começou a ser montado ainda no meio da década de 1990, após a morte de Cobain. Quando entrei no projeto, meu trabalho era ir a lojas de discos para encontrar raridades. Nós já tínhamos mais de cem itens quando entrei em contato com Krist Novoselic, que abraçou a ideia. Pude ir à casa dele e pegar dezenas de caixas. Com Krist a bordo, outras pessoas me procuraram para fazer doações. O mais difícil do processo foi cortar material — explica Jacob McMurry, responsável por trazer a exposição ao Rio.