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#FalandoSobreOFilme: Mulher-Maravilha

  • Letícia Vasconcelos
  • 17 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Mulher Maravilha, o maior ícone feminino da DC, quiçá dos quadrinhos em geral, ganhou uma versão cinematográfica do século XXI no primeiro dia desse mês. O filme de origem da princesa Diana não nos deixa nenhuma brecha do que foi o início de sua história. Como a personagem já havia sido apresentada “no presente” no filme Batman vs Super–Man usaram as lembranças da personagem para nos apresentar sua origem.

foto de divulgação

Diana veio de Themyscira , a “ilha paraíso”, onde só moram mulheres, todas separadas e protegidas por Zeus através de uma magia de ilusão que esconde e ofusca a ilha. E aí que as coisas começam, quando Steve Trevor consegue alcançar a ilha.

O teor do filme preocupou alguns criticos antes da estreia do mesmo. Como a personagem é uma recém–saída de Themyscira, ela é ingênua. E a linha entre o que é meramente explicativo e o excesso de explicação que chega a ser chato para quem já conhece a história é tênue. Porém o filme conseguiu equilibrar bastante esse ponto e deixar satisfeito os dois lados.

Foto de divulgação

Já sobre os personagens, Hipólita e Antíope, respectivamente mãe e e tia de Diana, são ótimas referências de mulheres fortes, maduras e sensatas; os melhores exemplos para a Mulher Maravilha. Hipólita respeitando os designios de Zeus, cuidando bem da filha, única criança da ilha. Enquanto Hipólita é a rainha das Amazonas, tomando conta de todas, Antíope é a general do exército, treinando as meninas para a batalha da melhor maneira possível. Antíope é forte, decidida e se doa pelas Amazonas, da mesma maneira que Hipólita, porém cada um no seu papel.

Com esses exemplos, Diana não poderia ser nada menos que nos foi apresentada nesse filme. Uma personagem feminina forte, decidida, que sabe se doar e confia nos seres humanos criados por Zeus de maneira pura. Diana representa, sim, o empoderamento feminino de maneira feminina, não feminista. Diana sabe ser mulher, sabe lutar pelo que quer, mas não precisa largar o salto alto para isso, nem deixar de ser feminina.

O que mobiliza Diana a sair da ilha é a cresça da personagem de que os homens podem ser melhor que eles se apresentam. E ela leva isso até o final do filme, porém o mundo é tão diferente do que ela aprendeu que se nós, enquanto assistíamos o filme tentamos acreditar junto com a Princesa, chegamos a ter pena da personagem tamanha ingenuidade que ela traz consigo.

Cena do filme (selectgame.uol)

E qual a surpresa quando a princesa Diana consegue a batalha que tanto queria, mas os resultados não são como ela esperava! A partir dali Diana aprendeu os sacrifícios necessários pelo bem maior, e como o filme nos deixa com uma sensação boa no final da história! Não só a sensação de poder, mas a de que ainda dá pra acreditar no amor, e no ser humano, mesmo que hoje em dia seja difícil.

Por fim, o filme tem um saldo final mais que positivo, com todos os efeitos especiais muito bem colocados, o humor muito bem encaixado (destaque para o momento “acima da média”, do Steve) e o romance sem exagero, sem tirar do filme a ação que o rodeia.

Conte aí embaixo o que você achou do filme! E você, também acha que Mulher Maravilha é um símbolo do feminismo? Não esqueça de compartilhar o texto nas redes sociais e nem de comentar por aí quão bom é o filme! <3

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