A temporada mais decisiva de Cristiano Ronaldo
- Matheus Monteiro
- 8 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
No início da temporada 2016/2017 o técnico Zinedine Zidane chamou Cristiano Ronaldo para conversar, o objetivo da conversa era preservar a condição física do craque português ao longo da temporada. A comissão técnica optou por diminuir consideravelmente a quantidade de jogos e minutos jogados em relação à temporada anterior e o craque atuou somente em 29 jogos pela liga espanhola, diferente de temporadas anteriores em que esse número sempre passava de 30 jogos.
Essa temporada com certeza não foi a mais goleadora da carreira de Cristiano, mas sem dúvida foi a mais decisiva. Com a conquista da Liga espanhola e da Champions League, a estratégia se mostrou extremamente acertada com o português chegando ao fim da temporada com uma das melhoras formas físicas de sua carreira, tanto que nos últimos onze jogos pelo Real Madrid, o português marcou 16 gols, anotando gols nos jogos que garantiram o título espanhol contra Celta de Vigo e Málaga e na final da Champions contra a Juventus.
Foto: (Getty Images)

Cristiano Ronaldo comemora seu gol no jogo que garantiu o título espanhol ao Real Madrid.
Na competição europeia o craque português foi ainda mais decisivo. Até o início das quartas de finais ele só tinha dois gols, ambos marcados na fase de grupos da competição, mas a partir do confronto com o Bayern de Munique a situação mudou e o craque não parou de marcar gols, fazendo 5 contra o Bayern nos dois confrontos das quartas de final, 3 contra o rival Atlético de Madri, e 2 na grande final contra a Juventus chegando a marca de 12 gols na competição.
Foto: (JAVIER SORIANO/AFP/Getty Images)

Cristiano comemorando seu 12º gol na Uefa Champions League desse ano.
Com os 12 gols marcados neste ano, Cristiano se sagrou artilheiro da Champions League pela 6ª vez na carreira a 5ª de forma consecutiva e com os dois gols marcados na final se igualou a Di Stefano e Ferenc Puskas como os únicos a marcarem quatro gols em finais de Champions, além de alcançar a marca de 600 gols na carreira. Com os números obtidos esse ano e as performances decisivas, fica difícil tirar o prêmio de melhor jogador mundo das mãos do “Gajo” nessa temporada.
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