Injustice 2: Game de luta vem para superar filmes da DC Comics
- Richard Viana
- 28 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

Capa de divulgação do game
Há anos a Warner Bros tenta desenvolver um universo cinematográfico com os heróis da DC Comics para rivalizar com os a Marvel nos cinemas. A possível resposta aos problemas que são enfrentados é entregar a franquia à Ed Boon e à equipe de NetherRealm Studios, que são responsáveis, mais uma vez, por desenvolver o esperado “Injustice 2”, novo jogo de luta que busca superar o seu antecessor, com seus personagens de collant, capas e máscaras.
O game Injustice 2, que é a continuação de “Injustice: Gods among us” (2013), consegue melhorar o que funcionava muito bem no anterior, consertar pontos críticos e adicionar novos métodos para ampliar tanto o universo quanto o tempo de vida útil do game. A história é a única coisa que pode-se dizer que ficou abaixo do esperado, uma sequência direta do primeiro jogo, mas ainda assim supera a trama apresentada por qualquer filme da DC.
A campanha do game continua a de “Gods among us”, cinco anos depois que o Batman tenta reconstruir o mundo após prender o Superman, que abandona seus dias de herói para se tornar um ditador assassino. Até que a chegada de um poderoso novo inimigo obriga as forças a optarem e reavaliarem suas posições para seu próprio bem.
A falta de expectativa sobre a história é tanta (como acontece com os filmes) que gera uma certa liberdade para os roteiristas do jogo criarem um mundo que pareça novo, mas ao mesmo tempo fiel aos quadrinhos. Ao longo da campanha o jogador controla grande parte dos 28 personagens disponíveis no game. Apesar das sequências repetidas com um único heroi, alguns capítulos da história oferecem a possibilidade da escolha entre duplas, que interagem de forma única com o adversário e criam uma ilusão de influência na campanha.

É possível personalizar os personagens da franquia
O enredo do game não é nada que supere todas as expectativas, mas é o suficiente para superar tréguas baseadas em "nomes de mães" (referência os filme “Batman vs Superman”). Tudo isso através de belas e longas cinematics e conversas entre os personagens que até têm seus problemas de animação, mas que brilham nas sutilezas e referências que fazem.
Dando vida longa ao game, pode se dizer que a melhor adição é o novo modo Multiverse, nele é possível escolher entre missões que se renovam em questão de horas. Cada série de adversários superados geram diferentes recompensas que geralmente são em formas de caixas, que guardam armaduras ou novas cores que modificam os heróis tanto de maneira cosmética quando em status e habilidades. O sistema de luta também recebeu novidades que ampliam as possibilidades, mas sem deixar de lado os combos.
A expectativa é que um dia o universo cinematográfico da DC atinja o nível de qualidade construída nos games da NetherRealm. O filme da “Mulher-Maravilha” pode finalmente iniciar uma reação que a DC tanto espera.
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